3 de dezembro de 2014

Fausto (revisitado)

A rigor, esta não é uma nova postagem, mas sim uma "repostagem" de uma sequência com filtro infravermelho 650nm feita há mais de dois anos, e que chamei de Fausto.  Outro dia, olhando fotos de algum tempo atrás, reencontrei os originais das três fotos abaixo e decidi reinterpretá-las, tentando obter cores mais "infernais" e dramáticas, e maior riqueza de tons.  Além da reinterpretação propriamente dita, procurei preservar melhor as áreas mais claras, que nas versões anteriores haviam sofrido perda de cores e detalhes.

Este é um bom exemplo de porque devemos sempre guardar os originais:
  • Qualquer foto está sempre aberta a reinterpretações, uma fotografia não termina no momento do "clique". Ao contrário, pode ser matéria prima para novas (e melhores?) apresentações.
  • Estamos sempre aprendendo, e esse aprendizado se reflete nas nossas escolhas e em nossa capacidade de ver o que não víamos, e de alcançar resultados não imaginados anteriormente.
  • Os programas que usamos também evoluem. Neste caso em particular, utilizei um conversor raw gratuito mas bastante flexível e sofisticado (RawTherapee), e que me possibilitou a recuperação de mais cores e detalhes do que eu consegui na versão de 2012.





22 de novembro de 2014

Algumas fotos coloridas

O que essas fotos têm em comum (além de serem comuns)? Foram feitas no Minhocão, uma das "praias"  dos paulistanos nos finais de semana. Têm também um certo destaque para detalhes coloridos que se vêem lá de cima.

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19 de outubro de 2014

No Tubo

Algumas de hoje feitas no metrô.





7 de setembro de 2014

Tarde de domingo

O de sempre: volta do almoço, olhando o mundo, etc.  Todas em infravermelho.

1. Fundos da Catedral da Sé

2. De cima do viaduto da rua Dona Maria Paula

3. Av. 9 de Julho

4. Edifício Itália (ao fundo)

5. Av. 23 de Maio

16 de agosto de 2014

Procissão em Ouro Preto

Fotos de uma procissão em Ouro Preto-MG, durante a Semana Santa, em 27 de março de 2005.

 1. 7:30 da manhã, frio, as ruas já estão decoradas

2. 7:33, o povo já se alinha nas calçadas (ou "passeio", como se diz em Minas)

 3. 7:35, esperando en frente à igreja de Nossa Sra. da Conceição

 4. 7:41, fina chuva cai

5. 7:48, soldados romanos se perfilam, aguardando a partida

 6. 7:49, o estandarte carmesim sai à frente

7. 7:56, participantes vestidos de judeus e romanos 

8. 8:01, ostensório sai carregado por um padre 

 9. 8:07, o povo acompanha das janelas das casas

10. 8:09, músicos leem partituras presas às costas dos que seguem à frente

11. 8:09, quantas procissões semelhantes não terão passado em frente ao mesmo casario,
por centenas de anos?

 12. 8:12, musica e ladainhas se espalham pelas ruas

 13. 8:14, toalhas e rendas são estendidas nas sacadas ao longo do trajeto

14. 8:36, multidão presencia a missa na praça Tiradentes

 15. 10:27, a missa não acabou, e os desenhos feitos com serragem colorida
ainda estão intactos onde a procissão não passou

   16. 11:07, procissão continua pelas ruas

17. 11:51, sacada

18. 11:55, concentração termina em frente à bonita igreja do Rosário, de arquitetura única

 19. 12:12, reflexos na trompa (o fotografo e sua fiel escudeira também aparecem)

20. 12:32, borrões coloridos pelos pés da multidão,
onde há pouco brilhavam os desenhos
21. 12:35, todos querem ver!

22. 12:39, uma segunda processão começa: a da limpeza!

22 de julho de 2014

Catedral de Canela, RS

A belíssima catedral de Canela, Rio Grande do Sul.  Um tema e algumas variações: diferentes iluminações, horários, técnicas, lentes e câmeras.  

Primeiramente, as fotos em cores. A igreja está situada em uma bonita praça, e sua posição sem dúvida foi concebida para destacar a fachada com a luz do fim do dia (todas as fotos foram feitas por volta das 17h).

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Fotos monocromáticas em infravermelho, enfatizando o bonito céu de Canela, com ar puro e nuvens que anunciavam a mudança de tempo (no dia seguinte fomos para Porto Alegre e choveu muito na estrada!).

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Novamente as cores, mas desta vez criadas pela iluminação noturna que alterna luzes de diversas colorações em poucos minutos. Pessoalmente, a única que considero aceitável é a primeira, as demais me parecem apenas bizarras. Infelizmente, não é o único monumento no Brasil a sofrer com iluminação de mal-gosto (é apenas minha opinião, espero que nenhum canelense se ofenda...).

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Para completar, duas do interior da igreja: uma em cores e uma infravermelho monocromática.

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